quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

39 blogs de estudantes e profissionais de relações públicas que merecem ser seguidos em 2012

Desde 2010 que alguns especialistas afirmam que a tendência é que os blogs percam força e relevância no contexto da Internet, o Portal RP-Bahia (que foi um dos primeiros projetos da área de relações públicas a utilizar um blog como ferramenta de relacionamento) ainda aposta na vida útil dessa ferramenta e fez, pelo segundo ano consecutivo, uma lista com blogs de estudantes e profissionais de relações públicas que merecem ser seguidos em 2012. Esse ano tivemos a contribuição do blog RP Manaus para a seleção dos blogs.

Confira os 39 blogs de estudantes e profissionais de relações públicas que merecem ser seguidos em 2012:

Quem faz: @juhxs e Cintia Anton, alunas da UNISC.
Twitter: @blogunirp

Quem faz: Amanda Figueiredo e Danielly Pontes
Twitter: @crpbr

Quem faz: Carolina Terra
Twitter: @carolterra

Quem faz: Maurity Cazarotti
Twitter: @blogrpepp

Quem faz: Ana Clarissa
Twitter: @rpmanaus

Quem faz: @tais_so / @Galofero / Nana_Faria
Twitter: @versatilrp

Quem faz: Ricardo Campos
Twitter: @rcamposrp

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem faz: Maíra 
Twitter: @rp_maira

Quem faz: Patrícia Morais
Twitter: @patriciamorais_

Quem faz: @GraciGuedes
Twitter: @Rprosear

Quem faz: Jorge Lima
Twitter: @jorgeclima

Quem faz: Fabiana Begnini
Twitter: @fabibegnini

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem faz: Professora Mara Baroni
Twitter: @COMUNICACIONAL

Quem faz: Professora Priscila Borges
Twitter: @triborp

Quem faz: RPjr - Empresa Junior de Relações Públicas da UNESP-Bauru
Twitter: @rpjr_

Quem faz: Gabriela Gadelha
Twitter: @GabiGadelha

Quem faz: Rodrigo Almeida
Twitter: @almeida021

Quem faz: Professora Teresa Pitombo
Twitter: @Teresa_Pit

Quem faz: Fernanda Wieser
Twitter: @fewieser

Quem faz: Carla Costa
Twitter: @CarlaCostaRP

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem Faz: Ana Mansour
Twitter: @ProRPComCorp

Quem faz: Rodrigo Capella
Twitter: @Rodrigo_Capella

Quem faz: Renata Arruda
Twitter: @rrenataarrudas

Quem faz: Professor Eliezer Cruz
Twitter: @eliezercruz

Quem faz: @murieldepaula
Twitter: @relacionese

Quem faz: Juliana Molz e Roberta Souza e Silva
Twitter: @adegadeideias

Quem faz: Fábio Procópio
Twitter: @fabioprocopio

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem faz: Ludimila Costa
Twitter: @ludscosta

Quem faz: Poliana Lima
Twitter: @Para_RP

Quem faz: Marcela Murad
Twitter: @MarcelaMurad

Quem faz: Eduardo Alves
Twitter: @eduardoalves

Quem faz: Wagner Oliveira
Twitter: @futuroRP

Quem faz: @alanabrinker
Twitter: @cometend

Quem faz: Fabiana Malta
Twitter: @fabi_malta

Quem faz: Ana Barreto

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Curso de Comunicação e Relações Públicas Digitais, com Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal


Os professores Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal realizam nos dias 17 e 18 de dezembro de 2011, na Faculdade Batista Brasileira, em Salvador, o curso de Comunicação e Relações Públicas Digitais. 

O curso tem a proposta de abordar os processos de comunicação e relações públicas, interfaceados pelas tecnologias informacionais digitais, de modo abrangente, conceitual e aplicado, visando atualizar e contextualizar as práticas dessas atividades no âmbito contemporâneo. 

Para tanto, se explorará conteúdos como comunicação na contemporaneidade; processos digitais; midias pós-massivas; redes sociais digitais como ferramenta de comunicação organizacional e relações públicas; contexto da mobilidade digital; dispositivos móveis digitais, mídias locativas e multirredes de acesso sem fio; Relações Públicas Digitais; e instrumentos de Relações Públicas Digitais.

O curso tem carga-horária de 20 horas/aula e o investimento é de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais). Fazendo a sua matrícula até o dia 9 de dezembro de 2011, o aluno ganha 20% de desconto, pagando R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais). 

Mais informações e inscrições: www.cursos.rp-bahia.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Diretores do RP-Bahia participam de Semana de Mobilização Científica da UCSAL


Os diretores do Portal RP-Bahia, Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal, participam da XIV Semana de Mobilização Científica (SEMOC), promovida pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), que teve início na última segunda-feira, dia 17 de outubro e será finalizada na sexta-feira, dia 21. Chamusca e Carvalhal discutem no último dia do evento sobre internet como campo de luta e mobilização social, apresentando trabalho baseado em pesquisa desenvolvida num bairro proletário de Salvador, em que buscam entender como setores menos favorecidos da sociedade estão se apropriando das tecnologias informacionais digitais, e mais especificamente do ciberespaço, para reivindicar direitos e obter conquistas no campo social.

No momento em que são comemorados os 50 anos da Universidade Católica do Salvador, o evento discutirá o tema O CONHECIMENTO NO LIMIAR DO SÉCULO XXI, um vetor estratégico nas atribuições das instituições universitárias, especialmente ao se polemizar o papel da produção do conhecimento e suas efetivas contribuições para a construção de uma sociedade geradora de qualidade de vida e harmonizada com a sustentabilidade ambiental. Conferências, mesas-redondas, sessões de comunicação e de pôster, minicursos, jornada de pesquisa e salão interativo (este destinado às manifestações artístico-culturais) conformam a programação de atividades que serão desenvolvidas na XIV SEMOC.

O trabalho apresentado por Chamusca e Carvalhal no XIV SEMOC será disponibilizado em breve, através de um livro coletânea organizado pela dupla de pesquisadores, com previsão de lançamento para março de 2012.

Mais informações sobre o SEMOC: www.ucsal.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Direito às Ciclovias

Por Heloísa Helena
Vereadora do PSOL em Maceió
@_heloisa_helena / heloisa.ufal@uol.com.br



Quem vivencia as cidades brasileiras - vivendo no sentido intenso da palavra, sem se acomodar apenas com sua vidinha pessoal – conhece a importância das Bicicletas como modalidade de transporte urbano, tanto do ponto de vista da sustentabilidade ambiental como diante da precariedade dos transportes coletivos e da necessidade de redução no orçamento doméstico das extorsivas tarifas. Milhões de trabalhadores pobres brasileiros saem das suas casas nas madrugadas e alvoradas, com bicicletas velhas, sem equipamentos de proteção pessoal, levando uma pequena quantidade de alimento para todo o dia de trabalho exaustivo, sem técnicas de alongamento e submetidos a grandes distâncias que ultrapassam os limites físicos, temerosos da violência cotidiana e angustiados com a possibilidade – tantas vezes já visualizada – de acidentes, mutilações e mortes no trânsito!


O debate sobre esse tema e todas as alternativas propostas sobre o Sistema Cicloviário - como mecanismo de apropriação democrática dos espaços de circulação urbana – infelizmente não sensibiliza a muitos, pois não envolve um setor poderoso na rede de propinas e crimes contra a administração pública - como o transporte coletivo e a construção de rodovias – e nem envolve setores sociais de grande poderio político e econômico. Embora o Código de Trânsito já disponibilize em vários artigos a estruturação dos direitos e deveres desses usuários e não faltem propostas concretas a serem viabilizadas pelo poder público na garantia de acesso seguro aos principais pontos das cidades.


Pois bem... a bicicleta foi inventada em 1790 (de madeira e impulsionada com os pés, embora 4 séculos antes deste feito o Leonardo da Vinci já a tinha desenhado com pedais e correntes!), em 1898 veio ao Brasil apenas para consumo e diversão dos riquíssimos Barões do Café e apenas em 1948 começou a ser fabricada no país e se tornou popular. A “magrela” ou “bike” como é carinhosamente chamada por muitos apaixonados em nosso país – e largamente utilizada como meio eficiente de locomoção especialmente na China e Holanda – pode ser uma excelente ferramenta de mobilidade e acessibilidade eficaz e agregadora. Daí a importância de implementar os projetos de circulação (ciclovias, ciclofaixas, circulação partilhada), de sinalização (vertical, horizontal, semafórica), de estacionamento (bicicletários, paraciclos), de campanhas educativas (para ciclistas, usuários de outros veículos e pedestres) e da definição da área de abrangência (com a definição de limites extremos - interesse, necessidade, limite físico) e integração com outros meios de transporte equipados para tal. Além de alternativas viáveis como linhas de crédito para população de baixa renda na aquisição de bicicletas e equipamentos de proteção pessoal.


Em muitas cidades de Alagoas e aqui em Maceió - nos bairros do Tabuleiro, Benedito Bentes, Clima Bom, Jacintinho, Trapiche, Complexo Lagunar, etc – milhares de moradores de áreas vulneráveis socialmente, trabalhadores na informalidade - buscando desesperadamente “bico” para sustentar suas famílias com dignidade e resistindo com bravura ao mundo das facilidades e violência do tráfico de drogas – ou na construção civil e em outras áreas da economia local – às vezes até escondendo suas bicicletas para não perderem o vale-transporte, se deslocam todos os dias usando bicicletas. Exatamente por respeito profundo a esses trabalhadores, estamos em importante etapa de pactuação  – em Coordenação do MP/AL (Dr. Max e Dra. Denise) – com organizações não-governamentais (Associação dos Ciclistas e Bicicletada), Sindicatos de Trabalhadores e Patronal (Construção Civil) e todas as Instituições Públicas diretamente responsáveis pelo setor. Estamos confiantes que conseguiremos garantir a implementação do Plano de Mobilidade Urbana com prioridade a formas de circulação coletivas, aos pedestres (especialmente com deficiência ou restrição de mobilidade) e aos ciclistas dentro do Sistema Viário.


Claro que muitos dirão que tudo isso é impossível e vão se contentar com seus carrões nos “pegas” de vadios filhinhos de papai ou sendo um ridículo machão brutamontes no trânsito... ou no caso dos políticos ladrões e suas súcias nada disso importa pois as propinas das ciclovias são pequenas se comparadas com as rodovias e confiam eles que os trabalhadores pobres continuarão facilmente manipulados para que eles possam continuar a reinar. Mas, “pra variar”, muitos de nós continuaremos lutando, apresentando emendas ao Orçamento para garantia das ciclovias, fiscalizando e exigindo que sejam encaminhados os Projetos (prerrogativa exclusiva do Executivo) de Mobilidade... Além do óbvio em continuar de lupa na mão para evitar a canalhice política no processo de licitação do transporte coletivo e garantir as cláusulas sociais de proteção aos motoristas e cobradores dos ônibus. Ufa! Como dizia a grande e maravilhosa alagoana Nise da Silveira...”Para navegar contra a corrente são necessárias condições raras: espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão!".

terça-feira, 28 de junho de 2011

OLHARES URBANOS

Em obra multidisciplinar, especialistas em comunicação abordam formas de vivenciar e representar a vida nas metrópoles. Usando conceitos de várias áreas do conhecimento, eles mostram a dinâmica entre o local e o global, entre o consumo e as redes de sociabilidade presentes nos centros urbanos.

Hoje, os estudos sobre as cidades ocupam as prateleiras das bibliotecas e sites acadêmicos na internet. Temas como "sociologia urbana" e "antropologia urbana" atraem centenas de interessados a cursos, seminários e congressos. Ao mesmo tempo, o consumo invadiu todos os espaços da contemporaneidade e gerou profundas mudanças na percepção que os indivíduos têm acerca do funcionamento da vida social na metrópole. Por esse motivo, os intelectuais voltam seu olhar para as questões derivadas desse fenômeno, mais notável principalmente nos grandes centros urbanos.

Fruto dessa diversidade e complexidade, Olhares urbanos - Estudos sobre a metrópole comunicacional (Summus Editorial, 160 p., R$ 38,90), organizado por Ricardo Ferreira Freitas e Janete da Silva Oliveira, discute o uso, a percepção e a representação das metrópoles e de seus personagens por meio da análise de diversas mídias - como televisão, cinema e jornal -, oferecendo um rico material a todos os que se dedicam aos estudos urbanos.

O primeiro capítulo, "Comunicação e espaços urbanos de consumo: o imaginário dos shopping centers", é assinado por Freitas. Ele mostra que esses templos do consumo refletem a transnacionalização do capital: no mundo todo, as mesmas marcas estão expostas nas vitrines. Além disso, existe a preocupação de transformar o espaço na cidade ideal - sem violência, sem sujeira, sem correria e sem poluição -, o que aumenta a vontade dos consumidores de gastar.

No segundo capítulo, "A cidade no cinema: a comunidade intramuros no filme de Shyamalan", Layne do Amaral Pereira analisa o filme A vila, do cineasta M. Night Shyamalan. Na película, uma comunidade rural é assombrada por criaturas que habitam a floresta vizinha. Por trás dessa fábula existe uma crítica feroz à sociedade de consumo e à violência que atinge os grandes centros urbanos, além do desejo que todos temos de viver em um lugar idílico cercado por seres humanos com ideais parecidos com os nossos.

"A cidade como palco da comunicação", de Mônica Sousa, é o terceiro capítulo da obra. Nele, a autora endossa o conceito de "cidade como extensão do homem" e analisa de que forma as múltiplas mensagens comunicacionais influenciam o cotidiano dos cidadãos, especialmente nos jornais impressos.

O quarto capítulo, "A cosmética do desvio: marginalidade em Almodóvar", de Rafael Nacif de Toledo Piza, verifica como o cineasta espanhol retrata em seus filmes personagens quase sempre excluídos e estigmatizados nos grandes centros urbanos: prostitutas, homossexuais, travestis, doentes mentais, viciados em drogas. Segundo Piza, ao dar espaço a esses personagens, Almodóvar rompe com a estética e com os valores do cinema tradicional, fortemente calcado no consumo.

"Crônicas da família e da cidade: relações familiares contemporâneas e ‘transgressão’ nas cidades de Almodóvar e Manoel Carlos" é o quinto capítulo da obra. O autor, Luiz Eduardo Neves Peret, traça um paralelo entre as relações de gênero, sexualidade e família na obra de Almodóvar e na do novelista Manoel Carlos, da Rede Globo. De acordo com Peret, ambos desenvolvem histórias em grandes centros urbanos, mas cada um tem sua maneira peculiar de falar sobre temas considerados tabu.

Em "Os limites entre os espaços do conhecimento e do consumo", Janete, uma das organizadoras da obra, analisa como a privatização crescente dos espaços públicos transformou as universidades em entidades muito parecidas com os grandes centros comerciais - alguns shoppings até já abrigam instituições de ensino superior. Mostra ainda que a comunicação e o marketing têm papel inegável nesse processo.
Por fim, Vania Oliveira Fortuna, em "Temores da cidade: medo e violência nas páginas do jornal O Globo", verifica até que ponto a violência urbana retratada nos jornais impressos corresponde à realidade. Analisando matérias sobre a cidade do Rio de Janeiro veiculadas pouco antes dos Jogos Pan-Americanos de 2007, a autora mostra que, muitas vezes, a sociedade do espetáculo acaba prevalecendo sobre a verdade dos fatos.

"O que une esse grupo de autores é a vontade de discutir o uso, a percepção e a representação dos espaços urbanos e de seus personagens por meio da análise de diversas mídias, propiciando, assim, novas contribuições ao campo teórico da comunicação no que diz respeito ao tema ‘cidade’", explicam os organizadores. "Com isso, pretendemos oferecer material de reflexão para cientistas sociais, antropólogos, jornalistas e todos aqueles dedicados aos estudos urbanos", concluem.

Os organizadores

Ricardo Ferreira Freitas é formado em Comunicação Social (habilitação em Relações Públicas) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em Sociologia pela Universidade Paris V. É vice-diretor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e coautor, com Luciane Lucas, de Desafios contemporâneos em comunicação (Summus).

Janete da Silva Oliveira é formada em Relações Públicas e em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, é coordenadora técnica do Laboratório de Pesquisa Mercadológica da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É uma das autoras do livro Mídia training (Summus).

Título: Olhares urbanos - Estudos sobre a metrópole comunicacional
Organizadores: Ricardo Ferreira Freitas e Janete da Silva Oliveira
Editora: Summus Editorial
Preço: R$ 38,90
Páginas: 160 (14 x 21)
ISBN: 978-85-323-0710-1
Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890
Sitewww.summus.com.br

Seja bem-vindo ao Observatório da Comunicação Urbana

Esse blog tem o objetivo de trazer informações, reflexões, análises e críticas sobre a comunicação no âmbito urbano.

Estamos abertos à contribuições dos leitores, através do e-mail: mchamusca@gmail.com